Há livros que são mais
difíceis de ler do que outros. E se pensarmos um bocadinho, isso depende, na
maior parte das vezes, mais dos leitores do que dos próprios livros.
Já deixei de lado vários livros. Mesmo aqueles que os mestres insistem em afirmar que se tratam de obras-primas e de leitura obrigatória. Eu confesso: há livros dos quais não passei das primeiras páginas, por me terem parecido demasiado densos, ocultos, eruditos, ou apenas vazios de ideias. Mas a verdade é de que não consegui lê-los. Dou-vos um exemplo: tentei ler várias vezes o livro Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust. O homem escrevia bem, mesmo bem, que ao descrever o sono de forma tão exemplar adormeci a lê-lo. Como curiosidade: James Joyce confessou que levou um quarto do tempo da sua vida a escrever Finnegans Wake – obra de apenas 628 páginas - e acrescentou que levaríamos uma vida inteira para o ler. Terá inclusive assumido que nem Matusalém, figura bíblica que terá vivido 969 anos, conseguiria cumprir o feito. Também Robert Browning, poeta e dramaturgo inglês do século XIX, confessou que o seu livro Sordello apenas seria entendido por si próprio e por Deus. Vinte anos depois, admitiria que só mesmo por Deus.
Já deixei de lado vários livros. Mesmo aqueles que os mestres insistem em afirmar que se tratam de obras-primas e de leitura obrigatória. Eu confesso: há livros dos quais não passei das primeiras páginas, por me terem parecido demasiado densos, ocultos, eruditos, ou apenas vazios de ideias. Mas a verdade é de que não consegui lê-los. Dou-vos um exemplo: tentei ler várias vezes o livro Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust. O homem escrevia bem, mesmo bem, que ao descrever o sono de forma tão exemplar adormeci a lê-lo. Como curiosidade: James Joyce confessou que levou um quarto do tempo da sua vida a escrever Finnegans Wake – obra de apenas 628 páginas - e acrescentou que levaríamos uma vida inteira para o ler. Terá inclusive assumido que nem Matusalém, figura bíblica que terá vivido 969 anos, conseguiria cumprir o feito. Também Robert Browning, poeta e dramaturgo inglês do século XIX, confessou que o seu livro Sordello apenas seria entendido por si próprio e por Deus. Vinte anos depois, admitiria que só mesmo por Deus.
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